segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Campilobacteriose Genital Bovina

A Campilobacteriose genital bovina é uma doença sexualmente transmissível que acomete bovinos em idade reprodutiva, causando perdas econômicas consideráveis. É causada pela bacteria Campylobacter fetus e infecta tanto fêmeas quanto touros, porém nestes a infecção é assintomática, infectando  as criptas prepuciais, e sendo transmitida para a fêmeas pelo coito. Já nas fêmeas, causa problemas como esterilidade enzoótica,morte embrionária, repetição do cio e aborto.

Quando não é feito um controle zootécnico adequado, a doença fica pouco perceptível no rebanho e quando há a suspeita, o prejuízo econômico já é grande. O diagnóstico normalmente é feito no touro, pois eles constituem uma menor parcela do rebanho, cobrindo várias fêmeas, por isso o custo do diagnóstico é reduzido.Outro motivo é a padronização das técnicas para utilização de lavado prepucial e esmegma, sendo estas, PCR, testes imunoenzimático,imunoflourecência direta, isolamento e identificação do agente. 
O controle é feito através da vacinação, segregação de animais jovens, que não estão em fase reprodutiva e por isso livres da doença, e uso da técnica de inseminação artificial.

Fontes: InfoEscola e Scielo.

ABIEC

Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne


A ABIEC reúne diversas  empresas do setor no país, responsáveis por aproximadamente 95% de carne negociada para mercados internacionais. Sua criação foi uma resposta à necessidade de uma atuação mais ativa no segmento de exportação de carne bovina no Brasil, por meio da defesa dos interesses do setor, ampliação dos esforços para redução de barreiras comerciais e promoção dos produtos nacionais. Atualmente, o Brasil produz 9,4 milhões de toneladas de carne bovina, 16,5% são negociados para dezenas de países em todo o mundo, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade. Na última década, o país registrou crescimento de 400% no valor de suas exportações, atingindo o recorde histórico de US$ 5,7 bilhões em faturamento e consolidando a posição de maior exportador mundial de carne bovina.



Entre no site http://www.abiec.com.br/  e tenha notícias associadas a exportação da carne bovina como os países que importam e valores relacionados a mesma.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Carbúnculo Sintomático

O Carbúnculo Sintomático conhecido também como "Manqueira", é uma doença que acomete principalmente bovinos jovens e sua causa é a bactéria Clostricium chauvoei.
A contaminação ocorre por forma e esporos que ficam nas pastagens e são ingeridos quando o animal se alimenta. Apos a ingestão os esporos são carreados para a corrente sanguínea e espalham-se pelos músculos. Quando ocorrem intervenções cirúrgicas e lesões traumáticas no músculo, uma diminuição do oxigênio nos tecidos é causa, o que é favorável para a germinação dos esporos e a produção de toxinas pelas bactérias. 
Os sintomas de carbúnculo sintomático são: febre, anorexia, inchaço dos membros, e a manqueira sendo este o sintoma mais característico. O diagnóstico é baseado nos sintomas e em exames clínicos como o PCR, já o tratamento geralmente é inútil, já que a doença mata rapidamente, portanto, o melhor a ser feito é a prevenção, realizada através de vacinação.

Brucelose

A Brucelose é uma zoonose!!

Ela é produzida por diversas espécies do gênero Brucella, sendo que a causadora da brucelose em bovinos é a Brucella abortus.O animal contaminado libera a bactéria no leite e em descargas uterinas e fetos, podendo contaminar as pastagens e as aguadas, e desta forma oferece como principal forma
de contaminação a via oral. A inseminação artificial com sêmen contaminado também pode ser
uma forma de contaminação das fêmeas.

 Os sinais clínicos clássicos observados nos animais infectados estão relacionados a problemas reprodutivos, como: aborto no terço final da gestação, natimortos, nascimentos de bezerros fracos e corrimentos vaginais. É comum haver retenção de placenta e infertilidade temporária ou permanente. Nos machos, pode causar orquite(inflamação do testículo), levando à infertilidade no animal devido à diminuição da qualidade espermática. Podem ser observadas lesões nas glândulas mamárias e lesões articulares (bursite e artrite).

O controle pode ser feito através da vacinação das fêmeas em dose única, com três a oito meses de idade. Este controle é importante tanto do ponto de vista econômico, pela redução das perdas de animais durante o período de gestação, como também quanto ao aspecto de saúde pública, uma vez que esta doença pode ser transmitida ao homem.

Dermatofitose

A Dermatofitose é a principal infecção causada por fungos em bovinos. Esta micose é considerada uma doença de rebanho. A doença ataca principalmente bezerros abaixo de um ano de vida acomodados em estabulos.Instalações úmidas e escuras constituem um ambiente favorável para o
crescimento do fungo. Por isso, os animais confinados têm uma maior predisposição a contrair, e disseminar a doença. Os esporos estão presentes em todo o pêlo do animal, nas ferramentas utilizadas no manejo, paredes da instalação, cercas, ou seja, em todos os lugares!
 A principal fonte de contaminação é o animal infectado, mas os insetos e a cama dos animais também disseminam a doença. O fato dos animais lamberem a si próprios e lamberem também outros animais, auxilia na disseminação. As áreas mais afetadas são ao redor dos olhos, na fronte, orelhas, no pescoço, região lombar e cauda. Na maioria das vezes, a lesão se caracteriza por áreas ovaladas de alopecia, com presença de crostas, podendo também ser encontradas pápulas, nódulos e úlceras.
 O tratamento consiste na aplicação tópica de pomada à base de Tiabendazole (5 à 10%). Uma alternativa mais prática é borrifar os animais afetados com uma solução de Água Sanitária a 10% (o produto adquirido como Água Sanitária deve ser diluído em água, no intuito de se obter uma concentração de 10%). As lesões devem ser tratadas até a recuperação do quadro.
Para controlar esta micose nos rebanhos afetados, deve-se minimizar a densidade animal por lote, enfatizar a limpeza das instalações, a drenagem dos malhadouros e a sanidade dos animais (procurando dar maior atenção aos animais mais debilitados de cada lote)

Fonte: Cutsem, J. V. et al., Mycoses in Domestic Animals, Saunders: Janssen Research Foundation, 1991. Cap.3, p.47-54.

A dermatofitose é uma zoonose!!!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Ruminação

O que é ruminação? ruminação é um processo em que o bolo alimentar que já mastigado enviado ao rúmen volte para a boca diversas vezes para ser remastigado demoradamente (ocorrendo a ruminação) para que exista uma maior fragmentação das partículas favorecendo assim a ação dos microrganismos para melhor aproveitamento no rúmen do alimento.

Os compartimentos dos ruminantes são o rúmen, retículo, omaso e abomaso e desenvolveram uma relação de simbiose com com bactérias, fungos e protozoários que realizam a fermentação do alimento ingerido. O processo fermentativo promove a digestão da fibra vegetal.

fonte: http://ruminandosobre.blogspot.com.br/2013/04/ruminar.html






terça-feira, 3 de novembro de 2015

Febre aftosa

A febre aftosa é uma doença infecciosa (altamente contagiosa) que acomete animais, como os bovinos. Pode ser transmitida diretamente por meio do contato com animais enfermos, via secreções e excreções, bem como pelas vias aéreas (vírus aerotransportado); ou indiretamente por meio de objetos, veículos ou vestuários que estejam contaminados, e até mesmo pelas mãos de pessoas que lidaram com animais doentes.Os principais sinais clínicos da doença são febre e aftas (vesículas) na boca ou nos pés de animais de casco fendido. Outros sinais da contaminação são: inquietação, salivação, babeira, dificuldade de mastigar e engolir alimentos e tremores, dentre outros.
Essa doença desencadeia perdas produtivas diretas, que podem chegar a 25% da produção de carne e leite, abortos e mortes (no caso de animais mais jovens). Para controlar e erradicar a doença é essencial fazer o seu diagnóstico e notificar obrigatoriamente aos órgãos competentes. A partir destas medidas, é feito o isolamento da região, com a proibição de saída de animais ou venda de produtos de origem animal, sendo necessário o abate e incineração adequada de todos os animais da região contaminada. 
A OIE (World Organization for Animal Health) e o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), por meio do PNEFA (Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa), desenvolveram medidas e trabalhos para obter reconhecimento oficial para o Brasil como um país livre da doença. Dentre as principais medidas estão o estabelecimento da obrigatoriedade do uso da vacina duas vezes ao ano, e o controle e testes oficiais de qualidade para as vacinas produzidas no país. A prioridade do governo é a erradicação da doença no país, valendo-se da prevenção por meio da vacinação. Essa medida é tomada efetivamente em mais de 85% do rebanho brasileiro, graças a uma ação firme do governo federal.






Fonte: Globo

Mastite Bovina

É uma infecção nas mamárias dos bovinos, essa infecção é causada microrganismos que atacam as fêmeas, geralmente a transmissão é ocasionada por mal uso de máquinas de ordenha ou até mesmo falta de higiene do profissional da área. Existem dois tipos de mastite, a primeira e mais comum é a mastite clínica e a outra é a mastite subclínica.
-Quais os sintomas da Mastite Bovina?

Febre, diminuição da produção leiteira, vermelhidão das mamárias e apatia do animal. Para detectar a mastite clínica é muito simples, basta colocar uma caneca e aperta uma “teta” da vaca e caso tenha pus no leite é mastite. Agora para o caso subclínico você deve observar os outros sintomas e fazer o teste de células somáticas.
-O que causa a Mastite Bovina?

Fato de um bezerro mamar em uma vaca e tentar “roubar” o leite de outra vaca, nessa prática, o filhote pode passar o microrganismo pela boca, causando o contágio. Mas a principal causa é a falta da higiene, se o profissional não limpar os equipamentos utilizados na ordenha, pode ser que ele transfira a doença de um bovino para outro e em pouco tempo espalhar a doença por toda a propriedade.
-Como evitar a Mastite Bovina?

A melhor forma de evitar a mastite bovina é a higienização de todos os materiais da ordenha, é muito difícil fazer a limpeza de vaca por vaca, então é necessário que o ordenhador faça uma limpeza completa antes e depois da ordenha.
Outra prática interessante para evitar essa doença é não deixar que a vaca se deite logo após a ordenha, isso porque as mamárias do animal ficam mais suscetíveis ao contágio nesse período.
É importante que o pecuarista faça um tratamento após a fase de lactação, sendo esse tratamento um dos grandes eliminadores dos casos de mastite. Essa prevenção pode parecer um pouco cara, porém, estudos dizem que fica mais em conta prevenir a mastite do que trata-la.
-Como tratar a Mastite Bovina?

Pode ser o mais diversificado, desde antibióticos até injeções que penetram a mamária da vaca.





fontes: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia8AG01/arvoreAG01_202_21720039247.html
http://www.agroline.com.br/blog/saiba-mais-sobre-a-mastite-bovina-e-como-trata-la/

Diarreia Neotanal

Doenças como a diarréia neonatal bovina são comuns em rebanhos mal manejados e podendo então causar prejuízos. A diarréia neonatal dos bezerros pode ter origem alimentar ou infecciosa causada pelos seguintes agentes: Escherichia coli, Rotavírus, Coronavírus, Vírus da Diarréia Bovina (BVD), Vírus da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR), Salmonella, Clostridium perfringens, Cryptosporidium, Eimeria e Strongyloides papillosus. Porém os microorganismos de maior incidência no primeiro mês de vida são Escherichia coli, Clostridium perfringens, Rotavírus e Coronavírus. Os bezerros realmente ficam contaminados pela via oral, a partir de material fecal contaminado. As fezes contaminadas podem ser de outros bezerros que estão doentes ou de animais adultos apenas portadores.
O bezerro nasce sem anticorpos protetores e o sistema imunitário do animal ainda não está completamente desenvolvido, dificultando a realização de um tratamento específico a tempo de curar o animal.
PAara identificar se o animal esta contaminado, aqui estão os sintomas:
-perda de apetite;

-amolecimento das fezes (pastosas a líquidas);

-fraqueza;

- dificuldade para mamar e desidratação.


As diarréias apresentam certas peculiaridades de acordo com o antígeno em questão, o que ajuda alguns clínicos com experiência de campo uma melhor triagem na identificação do agente causador, mesmo em casos de infecções mistas.



Uma medida para evitar que isso aconteça seria a vacinação das fêmeas no final da gestação contra as diarréias neonatais, para imunizar os bezerros recém-nascidos via colostro. (Os anticorpos produzidos pela mãe não passam para o feto durante a gestação, o colostro é a única fonte de anticorpos do bezerro ao nascer). É muito importante também a realização de um bom manejo para reduzir todas as fontes de contaminação da propriedade.

fontes: http://www.lume.ufrgs.br.br/handle/10183/22919
www.beefpoint.com.br